Adeus, pirataria: Anatel bloqueia 80% de aparelhos com sinal ilegal de TV
Desde que a entidade começou a fechar o cerco ao sinal pirata, esta foi a maior já realizada neste sentido
Rodrigo Mozelli 26/10/2023 22h23, atualizada em 27/10/2023 21h12
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A Anatel realizou operação que bloqueou em torno de 80% dos aparelhos de TV Box, responsáveis pela transmissão de sinal de TV fechada ilegal. Desde que a entidade começou a fechar o cerco ao sinal pirata, em fevereiro deste ano, a ação desta quinta-feira (26) foi a maior já realizada neste sentido, ressalta o g1.
A agência estima que sete milhões de aparelhos piratas estão em uso no Brasil. De fevereiro até o momento, foram bloqueados mais de três mil servidores que habilitavam de forma ilegal o funcionamento das TV Box.
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O trabalho de bloqueio dos sinais piratas realizado pela Anatel é constante, pois, segundo a entidade, os sistemas ilegais são atualizados constantemente, de modo a burlar o bloqueio e manter a transmissão ativa.
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Anatel e laboratório antipirataria
- No mês passado, a Anatel inaugurou importante aliado na luta para coibir a transmissão de TV pirata: um laboratório antipirataria;
- Nesse laboratório, técnicos conseguem mapear aparelhos de TV Box irregulares e bloquear a transmissão;
- O local pode analisar 100 servidores ao mesmo tempo;
- As captações dos técnicos são transmitidos em 12 telões, podendo ter o sinal quebrado e interrompido pelos profissionais.
Vale lembrar dos riscos
Primeiramente, não é segredo que o uso de aparelhos de transmissão de TV fechada piratas é crime. Esses equipamentos não são liberados pela Anatel e, como são piratas, podem roubar dados dos usuários. Moisés Moreira, coordenador do combate à pirataria na Anatel, explica o perigo:
“Essa caixinha vai estar conectada na internet de sua residência. Se você estiver com seu celular no Wi-Fi de sua casa, acessando os dados da sua conta bancária, por exemplo, ele [aparelho] pode roubar sua senha, seus dados pessoais e isso é um alto risco para o usuário também. Ele [usuário] tem que ter essa consciência de que está pegando um serviço mais barato, mas é um serviço pirata, que traz grandes riscos a redes no nosso País e a ele próprio.”
Redator(a)
Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.
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